TAG: Six on Six

Galerinhaa

A gatíssima Elaine, do Make na Mala, me indicou para essa nova TAG que eu amei ❤ Demorei um pouco pra responder, pois queria escolher as melhores 6, e aqui vai!

Espero que algumas se identifiquem e também que me dêem dicas de como conlcuir minhas tarefas rsrs

Vamos às regrinhas?

É bem simples,

  • Liste e descreva 6 tarefas que deseja concluir até dezembro.
  • Indique seis blogs para a Tag.
  • Avise-os que foram marcados na Tag através do link do post

e agora, as tarefas!

1. Terminar a primeira fase do Projeto 1 por dia

Acho que a maioria de vocês sabe que eu iniciei o blog com esse projeto e que no meio do caminho acabei deixando parar por problemas pessoais (que apresentei no post Dar um tempo!). Bem, eu voltei com ele essa semana e prometo não deixar parar mais. Além disso, vou fazer vídeos/swatches nos lábios de todas as cores que faltam (só fiz até a semana 3 e já estamos na 8 D: )

2. Me qualificar no Mestrado

Quem não sabe, um dos meus problemas pessoais teve a ver com o meu Mestrado, mas já coloquei tudo nos trilhos e o trem tá andando, ainda lerdo, mas está! A ideia é me qualificar antes das férias de final de ano, torçam por mim!

3. Viajar para SP e fazer bastante comprinhas na 25 de Março e no Brás (meu sonho <3)

Bem, meu namorado vai pra SP todo ano e dessa vez estamos organizando para irmos juntos! Ele conhece lá bem (apesar de que eu sou paulista, não vou há muito tempo, e me mudei ha 19 anos de SP, então já não sei quaaaase nada) e vai me guiar e me ajudar. Quem puder, liste aqui pra mim as melhores lojinhas pra comprar cosméticos e maquiagens!! 😀 E roupinhas no Brás!

4. Trocar de carro

Gente, to tentando vender meu carro desde junho, antes de viajar. Tem um cara que quer comprar, mas ele ta tentando vender o dele para dar o dinheiro do dele no meu. E com a crise, né… ninguém consegue vender e to nessa aí, com meu veinho quase pifando e não consigo vender. Ninguém me dá mais do que esse cara aceitou me pagar no carro e por isso não vendi ainda pra outra pessoa. Tá difícil. Eu já consegui juntar uma boa grana pra, com o valor da venda, comprar um novo quase a vista! vai ser lindo poder voltar a viajar e a não ter mais tanta dor de cabeça com carro ❤ torçam por mim!

5. Manter minha rotina na academia

To conseguindo, amores! Com meu segundo emprego eu não consigo mais ir na academia na terça e na quinta, mas nos outros dias eu mantenho, e eu vou pedir para mudarem meu treino lá para adequar à essa mudança de horários e à aulas que eu não consigo mais fazer lá! Preciso manter até dezembro, até viajar!

6. Comprar alguns batons líquidos e em bala da Linha Bruna Tavares e da PPF

Porque eu to LOUCA em vários desses batons, mas é muito difícil comprar gente! Eles não são caros para comprar por unidade, mas são muitos e aí saem caro. Além disso, frete é caríssimo nesse país, principalmente nessas lojas de produtos de maquiagem e cosméticos, e aí a gente quer 10 batons (300 conto) aí vem mais 300 de frete, aff. E os batons da linha aqui em Brasília (só da Bruna Tavares, né) estão caríssimos! tem lugar que tá 37, outros 45, chega a 49 reais!!! QUARENTA E NOVE! só não fico bege porque já sou branca demais pra isso!!!

Os seis blogs indicados são…

Um Toque de Framboesa

Batom Geek

Blog da La

Diário Coletivo

Bendito Espelho

Colombinado

 

 

PokéPresidentes

Oi galerinha!

Vim trazer hoje uma divertida série de retratos feitas pelo artista Brandon Dayton. Ele é norte-americano e eu retirei todas as imagens do Devian Art dele.

O interessante? Ele desenhou alguns presidentes americanos como… POKEMÓNS!!

Alguns ficaram bem parecidos hahah eu trouxe para voce as fotos em duplinhas presidente/pokemon para voces verem as semelhanças!

George Washington – Wartotle (1º (e 2º) presidente – 1789-1797)

Thomas Jefferson – Meowth (4º (e 5º) presidente – 1801-1809)

Andrew Jackson – Charmander (11º (e 12º) presidente – 1829-1837)

Martin Van Buren – Mewtwo (13º presidente – 1837-1841)

James Knox Polk – Pikachu (15º presidente – 1845-1849)

Abrahan Lincoln – Lickitung (19º (e 20º) presidente – 1861-1865)

Grover Cleveland – Gravaler (25º presidente – 1885-1889 e 17º presidente – 1893-1897)

Richard Nixon – Charizard (46º (e 47º) presidente – 1969-1974)

James E. (Jimmy) Carter – Caterpie (48º presidente – 1977-1981)

Martin Van Buren – Mewtwo e Grover – Gravaler foram meus favoritos! E os de voces??

Beijos!

Luh.

“Vestidas para agardar”

Não é de hoje que a sociedade impõe padrões de beleza às mulheres.

Barriga chapada, alisa o cabelo, pinta esse beiços, menina! faltou tirar os pelos.

O número de mulheres que buscam cirurgias plásticas e tratamentos cosméticos cada vez mais caros e tecnológicos para tratar imperfeições cada vez mais imperceptíveis aumenta em progressão geométrica a cada ano.

Agulha de um lado, bronzeamento de outro, cuidado com as manchinhas, pele lisinha, tira ruguinha, estica daqui e repuxa dali, um pouco de máscara pra descansar!

Porém esse fenômeno não é novo, ele tem uma semelhança muito grande com o século XIX. Eneida Queiroz escreve, em um artigo da Revista de História da Biblioteca Nacional, sobre as semelhanças entre o espartilho e os silicones e enchimentos da atualidade.

Enche, empina, endireita . Comissão de frente, cintura de pilão. Barriga chapada, bundão.

“As estruturas rígidas e os enchimentos das roupas femininas na segunda metade dos oitocentos, momento de paroxismo da erotização do vestuário, têm origem em peças mais antigas. No Antigo Regime, o barroco e sua vertente mais rebuscada, o rococó, ainda ditavam moda nos trajes de baile da corte francesa, como os de Maria Antonieta (1755-1793). Vestidos com ancas laterais conhecidas como pannier – estruturas de barbatana de baleia ou galhos de vime – ampliavam as saias vários metros para cada lado. Antes deles, na nobreza espanhola do século XVII, as saias eram suportadas pelo farthingale, visível nas damas dos quadros de Velasquez (1599-1660).”

 

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Maria Antonieta
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Imagem do Museu da Moda, área da moda rococó influenciada por Maria Antonieta
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Imagem de Isabel de Bourbon, futura Rainha d’Espanha, feita por Rodrigo de Villandrando. Mostra o formato do vestido com Farthingale completo e a saia em cone.

“Ao longo dos anos 1820 e 1830, as saias eram rodadas e as damas da elite almejavam recheá-las usando muitas anáguas de diferentes tecidos, o que obviamente tornava a roupa pesada e dificultava a locomoção. O que se pretendia com o encontro de um espartilho com uma saia em forma de domo? Mulheres de cintura fina e quadril largo, ainda que escondidos sob a saia, mas sugeridos por sua amplitude. A sistemática exibição de um corpo feminino erotizado começava a tomar forma, mesmo que de maneira hipócrita e velada.”

Sorriso velado, olhar 43. Sedução. Jogo, mas não demais. Dá uma ideia, mas não demais. tudo um pouco, mas não demais. Pouco, difícil. Muito, puta, não vale nada.

Com o tempo a moda muda, mas o ideia de que a roupa demonstra status não. Seja status social ou econômico, cabe sempre, no decorrer da história eurocêntrica ocidental, à mulher se adequar a um papel imposto de uso de vestimentas com significados que vão muito além do que realmente vestir. Para ler mais sobre as vestimentas no decorres da história, veja a matéria completa aqui.

“O Ocidente assistiria a momentos de racionalização da roupa, preconizados por grupos como os pré-rafaelitas na Inglaterra, que baniram espartilhos, e como as sufragistas, que usaram a calça comprida bloomer a partir da década de 1850, mas foram exceções que não encontraram esteio na sociedade até as primeiras décadas do século XX.
Oprimidas ontem pelo patriarcalismo e hoje por seus vestígios ainda arraigados na mídia “photoshopada”, as mulheres seguem, em grande parte, com a autoestima baseada na aceitação dos homens.”

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Suffragettes usando calças bloomers.

Pokemons realistas

Gente, hoje vim falar sobre uma coisa que é minha paixão forever and ever s2

Esse meu jeito de viver.
Ninguém nunca foi igual.
A minha vida é fazer o bem vencer o mal
Pelo mundo viajarei tentando encontrar
Um pokemon e com o meu poder, tudo transformar

POKÉMON

Temos que pegar, eu sei

Pegá-los eu tentarei

POKÉMON!

pronto, passou meu devaneio Esse desenho com bichinhos com “super poderes” que eram melhores amigos dos seres humanos e que os acompanhavam em uma jornada de luta e diversão foi febre entre as crianças do final dos anos 90 (e início dos 2000 e até hoje) e o terro dos pais dessas crianças! – os meus não conseguem ouvir de pokemon até hoje que já falam “ainda isso, Luiza?” ou “de novo, Luiza?”.

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Até hoje o desenho, que ganhou várias versões de jogos também, a cada “geração”, mantém seus fãs originais e, muitos desses, buscam envolver o desenho em sua arte mesmo quando adultos. É o caso do que vou apresentar hoje: desenhos realistas que artistas fizeram desses bichinhos japoneses queridinhos.

O artista digital Arvalis decidiu “dar vida” aos bichinhos dando a eles uma roupagem mais realista, aproximando-os de animais/monstros que povoam nossas vidas – como animais das profundezas marinhas, lobos e raposas, dinossauros e dragões. Na página do Devian Art de Arvalis voce pode encontrar uma galeria grande dessas imagens, e eu reproduzi as que eu mais gostei aqui embaixo:

Você consegue reconhecer cada um deles??

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Outro artista que também dedicou seu tempo para fazer desenho hiperrealistas dos monstrinhos foi Simon Gangl, que também possui uma página no Devian Art. Eu achei os desenhos dele mais assustadores, pois são bem contextualizados, com ambientação e tudo mais!

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Outra coisa interessante de Gangl é que ele fez desenhos desse tipo mostrando alguns dos bichinhos lutando. Algumas lutas são ferozes e bastante amedrontadoras!

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E aí, diferente né? Foge um pouco daquela ideia bem de desenho infantil, já que as primeiras gerações de fãs já estão mesmo adultas!

O que acharam? Voces também foram fãs??

Beijos!

Luh.

Roteiro de Viagem!

Oi gente!!! Vim contar pra vocês uma coisa com a qual estou mega animada: minha viajem!
Vou contar pra vocês nesse post o roteiro que montei, com imagens e tudo mais! Não vou colocar datas, horários e nomes de hotéis por segurança, ta gente? Eu sou meio psico com essas coisas!

Bem, vamos começar! 😉

roteiro completo com logo
As linhas em vermelho são viagens de avião; em verde, de ônibus; em verde-claro, de trem; e em roxo, de carro. Nas próximas imagens vai dar pra ver melhor!

Brasília-Lisboa-Madrid

1. BSB-LIS-MAD com logo

Bem, tudo se inicia, claro, na cidade onde moro. Então a primeira rota vai incluir Brasília, né?!! Vou sair daqui e nosso vôo é pra Madrid, mas vai direto pra Lisboa primeiro. Ficaremos em Lisboa algumas horas e eu vou aproveitar pra ir em alguns lugares importantes pra mim ❤ como a região da baixa-chiado, do Rossio e da R. Augusta.
Chegando em Madrid teremos poucas horas também antes que fique noite. Teremos também que descansar pois no dia seguinte sairemos cedo. Vou tentar em no Museu Reina Sofia, passear um pouco pelo Parque del Retiro ou na região da Porta do Sol. (Pra quem não sabe, eu já conheço Madrid e por isso tenho ideia de onde quero ir sabendo que tenho pouquinho tempo livre)

Madrid-Tordesilhas-Bragança

2. MAD-TOR-BRA com logo

Bem, saindo de Madrid a gente vai de ônibus para Bragança passando por Tordesilhas. Lá, vamos ficar algumas horas para passearmos e almoçarmos. Eu tô ansiosa para ir em Tordesilhas pois, como historiadora especialista em Brasil Colônia, é um local bastante simbólico para a história moderna e colonial!

Bragança-Pinhão-Porto

3. BRA-PIN-POR com logo

Ficaremos alguns dias em Bragança para um congresso e depois vamos de bus para Pinhão, fazer um passeio com o pessoal do congresso, chama visita social. Ela dura um dia e no fim do dia pegaremos um trem de Pinhão para Porto, onde encontraremos meu irmão!

Porto-Santiago de Compostela-Porto

4. POR-SAN com logo

Ficaremos alguns dias em Porto, que eu já conheço e vou auxiliar nos passeios! Vamos tirar dois dias para alugar um carro e subiremos até Santiago de Compostela, passando por algumas cidades tanto em Portugal como na Espanha. Sou louca pra conhecer Pontes de Lima, que dizem que é muito linda! Terra do vinho verde! ❤

Porto-Londres

5. POR-LON com logo

Bem, depois da nossa estadia em Porto, eu vou pra Londres com meu irmão, de avião dessa vez! Vou ficar cerca de uma semana lá, aproveitando que meu irmão está morando lá e não precisarei pagar hotel ;P

Londres-Stonehenge-Bath-Londres

6. LON-STO-BAT-LON com logo

Uma viagem que vou fazer com certeza quando estiver lá é para Stonehenge, e vou aproveitar e passar em Bath, uma cidadezinha pequenininha e medieval, que dizem ser muito bonitinha e antiga, do estilo que eu gosto mesmo. To ansiosa demais e vai ser o primeiro trajeto que eu farei sozinha! hahah dá um friozinho na barriga!

Londres-Berlim

7. LON-BER com logo

Bem, depois da temporada em Londres eu irei pra Berlim encontrar um amigo que vai estar morando lá. Ele vai fazer intercâmbio de verão em Berlim e volta pro Brasil só em setembro. Infelizmente não deu certo para eu ficar no mesmo local que ele pois ele teve problemas com alojamento lá e eu precisava fechar minha viagem, mas pelo menos terei companhia para alguns passeios e alguém que entende alemão para me ajudar hehehe E ele é filósofo e adora história, e gosta do mesmo tipo de turismo que eu gosto, então vai ser legal passear com ele por lá! 😀

Berlim-Potsdam-Berlim

8. BER-POT com logo

Em um dos dias que eu estiver em Berlim nós vamos a Potsdam, uma cidade nos arredores de Berlim que tem como termos acesso a um campo de concentração da época nazista. Acho que não importa o quanto estudemos esse período da história, não há nada que nos afete mais do que a experiência prática de visitar o espaço e ver certas coisas com os próprios olhos! Esse foi um passeio que eu fiz questão de fazer quando estava montando o roteiro com meu amigo!

Berlim-Praga

9. BER-PRA com logo

Bem, aí eu tinha que voltar pra Madrid pra voltar pra Brasília e… de Berlim pra Madrid estava MUITO CARO, tipo, ABSURDAMENTE CARO. Eu tinha algumas possibilidades: Paris, Bruxelas e… num é que me apareceu Praga? algumas coisas me fizeram escolher este lugar:

  1. o fato de ser uma viagem de onibus (as outras eram de avião e eu tenho pavor, quanto menos, melhor)
  2. o fato de ser uma viagem de madrugada e aí eu não preciso pagar uma diária 😛
  3. o fato de por causa dos horários das viagens me possibilitarem ficar mais tempo nesse lugar do que nos outros dois!
  4. o fato de ser Praga e eu ser louca pra conhecer lá ❤ Leste Europeu é tipo um sonho!

Praga, aí vou eu!

Praga-Madrid

10. PRA-MAD com logo

Bem, de volta a Madrid, vou passear mais um dia, descansar bem no hotel, para poder voltar para casa no outro dia.

Madrid-Brasília

11. MAD-LIS-BSB com logo

E aqui acaba minha viagem! Volto pra Brasília cheia de coisas pra contar e com vontade de voltar, pois eu amo demais viajar!

To muito ansiosa pra fazer tudo isso – e obviamente que eu queria fazer mais, mas a falta de dinheiro não deixa – mas em uma próxima eu vou conseguir! E claro, queria que meu amorzinho fosse comigo, mas o trabalho dele não permite tanta falta.


E aí, estão ansiosas junto comigo?!

Acompanhem meu blog nesse período que vão ter fotos e posts 🙂

beijos!

 

‘Misturar’ é a palavra de ordem! C&A

Gente, meu foco, todo mundo sabe, não é propaganda. Aliás, eu gosto de mostrar as coisas que eu tenho ou com as quais tenho experiência. MAS, dessa vez, não tem como deixar passar!

É essa propaganda LINDA da C&A! Aqui no Brasil é difícil demais ver empresas celebrando de forma tão clara e natural a diversidade. E a diversidade em qualquer nível – estamos muito acostumados a “azul de menino” e “rosa de menina”.

Bem, dessa vez a loja fez uma propaganda de sua nova coleção, voltada para o dia dos namorados, chamada Dia dos Misturados, onde valoriza a experimentação, o novo e ousado, celebrando o poder de sermos nós mesmos e usarmos aquilo que queremos, sem rótulos.

Veja o vídeo da propaganda:

Me lembrou também da propaganda deles “Misture, ouse e divirta-se”, que além de ser interessante, nova, ousada, tem também uma fotografia lindíssima.

 

E por fim, teve a propaganda d’O Boticário de dia dos namorados do ano passado, que me emociona e me arrepia até hoje, tão sensível e natural. Fiquem com ela abaixo, para fechar nosso post! E aí, já tinham visto a nova da C&A? e essas mais antigas? Beijos!

 

TAG – Scarlet Moon Blogger Award

Oi gente! Eu fui indicada pela Tati, do Livros e Fatos, para responder essa TAG há alguns dias, mas fui deixando passar por causa de outras coisas e agora sim, as respostas! Tati, brigada por acompanhar meu cantinho e por nos inspirar com suas dicas lindas e ótimas! E obrigada também por me indicar 😉

Eu achei essa TAG super profunda, menos material e adorei a ideia! Assim as tags ficam bem diversificadas e interessantes 🙂 Vamos me conhecer um pouquinho mais?!

  • Qual a sua melhor qualidade?

Acho que são duas, não consigo decidir entre as duas. Sensibilidade (não o aspecto de ser chorona, mas de saber ouvir, me colocar no lugar de outro com facilidade e profundidade) e organização (minha rotina é planejada, inclusive com espaço para mudanças e imprevistos sou extremamente organizada com meus afazeres, apesar de não ser organizada com meu quarto rs, além de ser super detalhista). Uma é mais da vida pessoal e a outra da vida de estudos e profissional.

  • Como lida com a solidão? Fez ou faz parte da sua vida?

Num lido bem não. Ela faz parte da minha vida e em certos momentos fez mais, mas eu fico triste e angustiada, e eu não sei o que fazer. Não gosto nem de almoçar sozinha, imagina lidar com a solidão, tenho vontade de dormir 4ever, sabe? A solidão me derruba.

  • Já abriu mão de algum sonho?

Não! Pelo menos não me lembro. Já tive que adiar, mas não abrir mão. Se eu tive, provavelmente é porque ele não era tão sonhado, pois nem lembro.

Minhas perguntas e minhas indicadas

O que te dá forças para continuar?

Qual o maior sonho que já realizou?

Já perdeu alguém? Como lidou com isso?

 

Vivimetalium

Este lado do paraíso

PetitLuxo

Quase que tudo

Ora Menina!

Blog da Jax

Precisamos falar sobre estupro

O nome do meu blog não é à toa. Escolhi esse nome por resumir minha vontade: dar opinião. Mas hoje as palavras faltam. Não faltam por serem poucas, faltam por serem muitas e não caberem nos espaços programados. Por não caberem na racionalidade que a vida e a escrita (me) cobram.

Essa semana uma adolescente foi estuprada por 33 homens que, além dessa barbaridade, filmaram e tiraram fotos do ato e após ele, ridicularizando-a, e postaram na internet. Confesso que isso foi tão brutal que eu não sabia nem como abordar os tema. Não porque fico sem jeito – pelo contrário, tenho fortes opiniões e posições sobre – mas porque as abordagens são múltiplas e tudo passa na minha cabeça em um segundo, e a todo segundo.

Eu poderia falar do quanto é absurdo esse ato desses homens, e poderia dizer que, diferente do que muitos pensam, não são doentes ou animais, são mesmo homens na nossa sociedade, em sua liberdade de homem. Eu poderia falar das questões psicológicas que envolvem vítimas dos diversos crimes simultâneos que a jovem sofreu, e como isso pode – e vai, porque ninguém é nem precisa ser forte assim – afetar a vida prática dela mas também a minha, a sua, a da sua mãe, sua irmã, sua avós, sua tia, sua filha, suas amigas, colegas de trabalho etc.

Eu poderia amaldiçoar esses homens – e o faço a todo momento. Eu poderia chorar – e o fiz quando li pela primeira vez o caso. Eu poderia falar da cultura do estupro em que vivemos, e explicar que “cultura do estupro” é, resumidamente, o fato de nossa sociedade ter artimanhas para que violências contra as mulheres, principalmente a objetificação de cunho sexual, seja menorizada, ignorada, tratada como algo pouco significativo, como mimimi, enquanto os instrumentos de defesa das mulheres são ambíguos, parcos, fracos. É a cultura que divide a mulher em “vadia” e “pra casar”, que acha que mulher é um “sexo frágil”, que acha que bonito é contar quantas mulheres pegou na balada, como se elas fossem as moedinhas do troco da cerva que ELE comprou. É a cultura que aceita como justificativas “ela estava procurando”, “achei que ela tava gostando”, “ela me olhou assim ou assado, tava pedindo”. É a cultura que aceita um “ela não se cuida, não se dá ao respeito” ao invés de “ela merece respeito”. É essa cultura e muito mais.

É a cultura que vivo todo dia com medo de sair na rua e passar por qualquer grupinho de homens, principalmente de noite ou próximo de uma obra. É a cultura que me faz andar de cara fechada e ter a famosa Resting Bitch Face, para que nenhum homem ache que eu to sorrindo ou feliz porque to dando mole. É a cultura que me faz usar calça jeans no calor de 35º pra ninguem ficar me secando nem mexendo comigo.

É a cultura que me faz perguntar a todas as minhas amigas se não é muito perigoso irmos praquele lugar badalado novo na cidade, porque duas mulheres sozinhas naquela região, a gente já sabe. De carro então, tendo que andar sozinhas pro estacionamento, vish! E de ônibus? de madrugada? ai, amiga, não vai rolar. Taxi, então? mas e quem vai por ultimo e ficar sozinha com o motorista? me avisa quando chegar em casa, viu?! NÃO ESQUECE!! Cuidado. E me faz rezar para que elas cheguem logo, sãs e salvas, e não me deixa dormir enquanto eu não tiver notícias.

Mas, AINDA, isso tudo é pouco. Não é tudo, não é todo o meu dia, todos os dias.

Como disse uma postagem no facebook,

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E eu ouço muito, inclusive de homens próximos de mim, que não são todos assim. Eu sei. Mas quem é? quem não é? Eu vou pagar pra ver? não, obrigado. Nem ela vai. Nem nenhuma de nós vamos. Aí a gente tem que desenhar:

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E o pior, quem programou todo o ato foi o companheiro, ficante, namoradinho, peguete dela. Não foi qualquer um. Não foi um estranho – foram 32, diga-se de passagem. 32 + 1, um daqueles que a gente tem em volta e diz que nunca faria algo assim. O número de casos de mulheres violentadas por companheiros é gigante. Números que a sociedade mascara. Números que os homens – enquanto uma espécie de classe própria – dizem ser exagerados: e assim vendem a ideia. E assim muitos compram a ideia.

Independente das suas crenças políticas, sociais, pessoais/religiosas, você é mulher. Você é SER HUMANO, mas isso não basta. Você deveria ser respeitada independente do que é, de como é, do que gosta, usa ou acredita. Mas não é.

Resta-nos o medo. Resta-nos, ainda mais, a luta.

SCN – esporte e antirracismo

Oioioi!

Continuando nossa Semana da Consciência Negra, o terceiro post é uma reportagem sobre Peter Norman, um homem branco que, no auge de sua carreira preferiu ser rechaçado pelos seus “pares” nacionais, do que ver o preconceito e racismo continuarem tomando conta do esporte mundial.

Em 1968, o australiano Peter Norman participou das Olimpíadas de Verão na Cidade do México, representando seu país, e ficou em segundo lugar. Dividindo o pódio com ele estavam os americanos Tommie Smith (em primeiro) e John Carlos (em terceiro).

Tudo parece normal até aqui. E mesmo que eu diga que os dois americanos eram negros, espera-se que isso não faça diferença: temos vários nomes de negros vencendo competições olímpicas, principalmente de velocidade. Porém não podemos nos deixar enganar. Em 1968 o mundo ainda era hostil aos não brancos, fossem negros africanos ou “negros da terra” (povos autóctones), e vários países viviam a dicotomia dos grupos brancos no poder e a grande parte da população (pobre e marginalizada) negra.

Essa dicotomia se traduzia no movimento negro organizado em diversas instâncias, lutando por direitos, reconhecimento e igualdade.

Norman era um branco natural da Austrália, um país que tinha leis de apartheid rigorosas, quase tão rígidas como as da África do Sul. Havia tensão e protestos nas ruas da Austrália na sequência de pesadas restrições a imigração não-branca e a leis discriminatórias contra os aborígenes, algumas das quais consistiam em adopções forçadas de crianças nativas a famílias brancas. (Geledés, 26 out. 2015)

No esporte essa luta fazia parte do Projeto Olímpico para os Direitos Humanos – grupo que buscava mostrar a realidade dos atletas afro-americanos (estendendo-se à realidade do preconceito racial em todo o mundo) e combatê-la.

Smith e Carlos decidiram utilizar suas posições no pódio para protestar: descalços, simbolizando a miséria do povo negro, e com uma luva preta na mão, em apoio à causa dos Panteras Negras, os dois levantaram os braços de punhos fechados e ficaram em silêncio durante o hino nacional norte-americano.

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E o que tinha Peter Norman a ver com tudo isso? Acontece que Peter Norman não apenas dividiu o palco com os dois negros americanos, como apoiou a causa dos dois. Além da luva, do braço erguido e dos pés descalços, um detalhe chama – ou deveria chamar – atenção: eles usavam um adesivo, o adesivo do Projeto Olímpico para os Direitos Humanos. Eles TRÊS usavam.

Como forma de apoio aos colegas, que para Peter Norman não eram menos do que seres humanos como ele próprio, independente da cor da pele, ele usou também o adesivo durante sua passagem pelo pódio. Atitude essa que lhe causou muitos problemas para o resto de sua vida.

O apoio de Norman é ainda mais valoroso por não tentar protagonizar a luta dos negros. Ele não era um branco usando a simbologia própria da luta negra. Ele era um branco usando um adesivo que simbolizava seu apoio à essa luta.

A vida continua…?

Bem, Peter Norman voltou para a Austrália mas não teve o reconhecimento merecido. Nas olimpíadas de 1972 se classificou mas não foi chamado para participar da equipe australiana, sendo sumariamente excluído do esporte de competição, relegado ao esquecimento.

Na sua Austrália branqueada, resistindo à mudança, ele foi tratado como um estranho, a sua família foi proscrita e incapaz de arranjar trabalho. Trabalhou uns tempos como professor de ginástica, continuando a lutar contra as desigualdades como sindicalista e trabalhando ocasionalmente num talho. (Geledés, 26 out. 2015)

A Austrália, que, na época, vivia uma espécie de apartheid próprio, demorou até 2012 para reconhecer o valor do maior velocista de sua história, e também reconhecer a necessidade de um pedido formal de desculpas a Peter Norman, que havia morrido em 2006.

Durante anos, Norman teve a possibilidade de voltar a ser alguém para seu país: condenando publicamente seus colegas de pódio e se arrependendo do que fez. Peter Norman morreu no ostracismo ao qual seu país o relegou, sem poder seguir seus sonhos – mesmo tendo todas as qualificações possíveis – e sem receber o reconhecimento necessário e merecido.

Nas palavras de John Carlos:

“Se nós fomos espancados, Peter enfrentou um país inteiro e sofreu sozinho.” (Geledés, 26 out. 2015)

Nas palavras do próprio Peter Norman:

“Não podia ver por que razão um negro não podia beber a mesma água de uma fonte, apanhar o mesmo autocarro ou ir à mesma escola que um branco. Havia uma injustiça social contra a qual nada podia fazer a partir de onde estava, mas que detestava. Foi dito que ter partilhado a minha medalha de prata com aquele incidente no estrado da vitória diminuiu o meu desempenho. Pelo contrário. Tenho de confessar que fiquei muito orgulhoso por fazer parte dele.” (Geledés, 26 out. 2015)

Abaixo, um documentário sobre esse momento que mostrou que o esporte é muito mais do que apenas esporte, é sociedade, identidade, política, realidade.

 

Veja mais em…

O homem branco naquela fotografia, do site Geledés. 26 ou. 2015.

Hoje na História: 1968 – medalhistas olímpicos são punidos por protesto contra discriminação racial, do site OperaMundi. 17 out. 2010.

Ongoin Aboriginal Genocide and Aboriginal Ethnocide by Politically Correct Racist Apartheid Australia, por Dr. Gideon Polya. 16 fev. 2014.

“I will stand with you”: finally, an apology to Peter Norman. 12 out. 2012.

SCN – Luis Gama

O primeiro post da nossa Semana da Consciência Negra será sobre Luis Gama, nascido escravo em Salvador em 1830. Filho de um português e uma negra escrava, foi vendido aos 10 anos pelo pai e alforriado em 1847.

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Desde sua libertação, Gama lutou pelo fim da escravidão, tornando-se um grande abolicionista do século XIX. Analfabeto até os 17 anos, ele aprendeu a ler e escrever, além de ser autodidata em Direito.

Trabalhando como advogado, Luis Gama defendeu e libertou mais de 500 escravos. Morreu em 1882, seis anos antes da Lei Áurea, que concretizou a abolição da escravidão.

Mesmo sendo um intelectual da época – advogado, poeta, jornalista -, a história de Luis Gama ficou anos não reconhecida, e sua atuação como abolicionista só foi reconhecida pela OAB no dia 03 desse mês novembro de 2015, dando a Gama o título de advogado.

É curioso que Gama apresente sua mãe como sendo Luisa Mahin, personagem importante para o Movimento de Mulheres Negras atualmente. Curioso pois estudos apontam que Luisa Mahin tenha sido, talvez, uma invenção – mas uma invenção que deu identidade, esperança, fé e luta há muitos grupos. Dulcilei da C. Lima (2009) nos apresenta a tese de Lígia F. Ferreira (2001) a partir da análise do poema “Minha Mãe” e uma carta autobiográfica escritos por Gama, de que há

contradições presentes nesses documentos, que equivaleriam à confirmação de que se trata de uma personagem fictícia. Exemplo disso é a condição religiosa de Luiza: no poema, Gama atribui à mãe a religiosidade cristã e, mais tarde, na carta enviada ao jornalista, afirma categoricamente que a mãe manteve-se pagã, pois sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. (Lima, 2009, p. 02, grifo da autora)

Além disso, outras teses apontam para contradições na imagem de Luisa Mahin. Considerada símbolo importante da Revolta dos Malês – quando  em 1835 um grupo de negros escravos de origem muçulmana se revoltou em Salvador, buscando criar uma nação malê islâmica na cidade – pelo menos duas visões se interpelam sobre o papel da negra no conflito.

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Pedro Calmon, em 1933, escreveu um romance sobre a revolta, no qual colocou Luiza Mahin no papel de traidora por ter denunciado os planos dos revoltosos às autoridades. Já na década de 70, Arthur Ramos escreveu de Luiza Mahin foi uma grande expoente do movimento, sendo em sua casa as reuniões dos revoltosos, estando ela mesma como uma das líderes. (Lima, 2009, p. 02)

Assim, é difícil discutir qual o papel real de Luiza Mahin na revolta, ou mesmo sua biografia, tendo cada autor se apropriado de informações diferentes e contraditórias. Porém é interessante a relação entre Luis Gama e Luiza Mahin, ambos importantes para o movimento, memória e história negros!

Veja mais em…

O sonho sublime de um ex escravo. Reportagem da Revista de História.

Luis Gama (1830-1882): Enfim advogado. Reportagem do Estadão.

LIMA, Dulcilei da Conceição. Luiza Mahin: estudo sobre a construção de um mito libertário. XXV Simpósio nacional de história da ANPUH. Fortaleza, 2009.