1 por dia – Dia 17

Dia: 17         10.05.2016

N12 Primavera

Evelyn Regly para Essenze di Pozzi

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imagem retirada do site da marca

O que a marca diz: Acabamento matte e cobertura impecável.

primavera montagem

Cor: É uma cor super chic, diva. Um marrom cinza com fundo arroxeado. Muito diferente!

Cheiro: Tem cheiro de cera de manteiga de cacau, é meio enjoativo mas não é exatamente ruim.

Textura ao passar: PÉSSIMA! Extremamente seca, chega a arrancar pelinha do meu lábio, SEM ele estar rachado! Não entrega quase nada de cor na primeira passada, precisando de umas 3 para sair cor, o que faz machucar ainda mais o lábio. Nesse batom eu fiz uma exceção e usei um balm por baixo, para hidratar o lábio antes. Voces não acreditam, a bala não entregou cor!!! D: sério, experiência péssima.

Textura nos lábios: seco e duro, não chega a incomodar muito.

Acabamento: matte, mas bem matte mesmo.

Cobertura: a cobertura é boa depois de passar pelo menos 3 camadas. Se isso, ele transfere um pouco ao passar a bala e não fica uniforme.

Duração: aí é um ponto forte, dura fácil umas 4h.

Nota: nota dia 17

Precisamos falar sobre estupro

O nome do meu blog não é à toa. Escolhi esse nome por resumir minha vontade: dar opinião. Mas hoje as palavras faltam. Não faltam por serem poucas, faltam por serem muitas e não caberem nos espaços programados. Por não caberem na racionalidade que a vida e a escrita (me) cobram.

Essa semana uma adolescente foi estuprada por 33 homens que, além dessa barbaridade, filmaram e tiraram fotos do ato e após ele, ridicularizando-a, e postaram na internet. Confesso que isso foi tão brutal que eu não sabia nem como abordar os tema. Não porque fico sem jeito – pelo contrário, tenho fortes opiniões e posições sobre – mas porque as abordagens são múltiplas e tudo passa na minha cabeça em um segundo, e a todo segundo.

Eu poderia falar do quanto é absurdo esse ato desses homens, e poderia dizer que, diferente do que muitos pensam, não são doentes ou animais, são mesmo homens na nossa sociedade, em sua liberdade de homem. Eu poderia falar das questões psicológicas que envolvem vítimas dos diversos crimes simultâneos que a jovem sofreu, e como isso pode – e vai, porque ninguém é nem precisa ser forte assim – afetar a vida prática dela mas também a minha, a sua, a da sua mãe, sua irmã, sua avós, sua tia, sua filha, suas amigas, colegas de trabalho etc.

Eu poderia amaldiçoar esses homens – e o faço a todo momento. Eu poderia chorar – e o fiz quando li pela primeira vez o caso. Eu poderia falar da cultura do estupro em que vivemos, e explicar que “cultura do estupro” é, resumidamente, o fato de nossa sociedade ter artimanhas para que violências contra as mulheres, principalmente a objetificação de cunho sexual, seja menorizada, ignorada, tratada como algo pouco significativo, como mimimi, enquanto os instrumentos de defesa das mulheres são ambíguos, parcos, fracos. É a cultura que divide a mulher em “vadia” e “pra casar”, que acha que mulher é um “sexo frágil”, que acha que bonito é contar quantas mulheres pegou na balada, como se elas fossem as moedinhas do troco da cerva que ELE comprou. É a cultura que aceita como justificativas “ela estava procurando”, “achei que ela tava gostando”, “ela me olhou assim ou assado, tava pedindo”. É a cultura que aceita um “ela não se cuida, não se dá ao respeito” ao invés de “ela merece respeito”. É essa cultura e muito mais.

É a cultura que vivo todo dia com medo de sair na rua e passar por qualquer grupinho de homens, principalmente de noite ou próximo de uma obra. É a cultura que me faz andar de cara fechada e ter a famosa Resting Bitch Face, para que nenhum homem ache que eu to sorrindo ou feliz porque to dando mole. É a cultura que me faz usar calça jeans no calor de 35º pra ninguem ficar me secando nem mexendo comigo.

É a cultura que me faz perguntar a todas as minhas amigas se não é muito perigoso irmos praquele lugar badalado novo na cidade, porque duas mulheres sozinhas naquela região, a gente já sabe. De carro então, tendo que andar sozinhas pro estacionamento, vish! E de ônibus? de madrugada? ai, amiga, não vai rolar. Taxi, então? mas e quem vai por ultimo e ficar sozinha com o motorista? me avisa quando chegar em casa, viu?! NÃO ESQUECE!! Cuidado. E me faz rezar para que elas cheguem logo, sãs e salvas, e não me deixa dormir enquanto eu não tiver notícias.

Mas, AINDA, isso tudo é pouco. Não é tudo, não é todo o meu dia, todos os dias.

Como disse uma postagem no facebook,

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E eu ouço muito, inclusive de homens próximos de mim, que não são todos assim. Eu sei. Mas quem é? quem não é? Eu vou pagar pra ver? não, obrigado. Nem ela vai. Nem nenhuma de nós vamos. Aí a gente tem que desenhar:

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E o pior, quem programou todo o ato foi o companheiro, ficante, namoradinho, peguete dela. Não foi qualquer um. Não foi um estranho – foram 32, diga-se de passagem. 32 + 1, um daqueles que a gente tem em volta e diz que nunca faria algo assim. O número de casos de mulheres violentadas por companheiros é gigante. Números que a sociedade mascara. Números que os homens – enquanto uma espécie de classe própria – dizem ser exagerados: e assim vendem a ideia. E assim muitos compram a ideia.

Independente das suas crenças políticas, sociais, pessoais/religiosas, você é mulher. Você é SER HUMANO, mas isso não basta. Você deveria ser respeitada independente do que é, de como é, do que gosta, usa ou acredita. Mas não é.

Resta-nos o medo. Resta-nos, ainda mais, a luta.

Resenha – Produtinhos novos Eudora e Essenze di Pozzi

Oi oi oi!

Hoje o post é atrasado (deveria ter sido ontem), porque o youtube me atrapalhou! É dia de VÍDEOOOOO!

naquele mesmo esquema O vídeo de hoje é sobre os produtinhos de duas marcas que eu comprei mes passado e que não conhecia ainda: Eudora e Essenze di Pozzi.

A Essenze di Pozzi é uma marca brasileira lançada oficialmente em 2004. Recentemente a empresa fez uma parceria com a blogueira Evelyn Regly, seguindo os passos de outras marcas que já estavam apostando no seguimento das personalidades virtuais para se lançarem mais alto no mercado. A linha de batons – bala e líquido – da Evelyn ganhou os blogs, vídeos e fotos pela Brasil e tá fazendo sucesso.

A Eudora é uma marca do grupo O Boticário, mas não é uma marca secundária, visto que o boticário tem várias marcas/linhas diferentes de maquiagens e cosméticos, como a Quem disse, Berenice? e a Make B.. A Eudora é a marca de revistinha e revendedoras desse grupo.

Abaixo seguem os produtos apresentados no vídeo:

Primer Facial – Essenze di Pozzi

Demaquilante bifásico – Essenze di Pozzi

Sombra Uno Compacta – n17 bordeaux – Essenze di Pozzi

Batom matte Evelyn Regly – n.12 Violeta – Essenze di Pozzi

Batom matte Evelyn Regly – n11 Primavera – Essenze di Pozzi

Duo de lápis – Underground – Eudora Soul

Mini lápis – verde arrastão – Eudora Soul

Batom Carmim Salto Alto – efeito gloss – Eudora Soul

Batom – rosa retrô – Eudora Soul

Quer saber minha opinião, ver as cores e tudo mais? olha aqui embaixo ⇓ Aproveita, vai lá e curte o vídeo e se inscreve no meu canal 🙂

Beijss :*